Leite/China – A demanda chinesa por lácteos tem sido o motor do mercado global de lácteos nos últimos anos, a tal ponto que o mercado chinês é determinante para a demanda mundial.
Depois de alguns anos em declínio, em decorrência da pandemia e dos desafios econômicos, os analistas do Rabobank previam um quadro mais estável para as importações chinesas em 2024. No entanto, esta perspectiva foi agora revista para uma queda de 8%.
Os fatores por trás dessa previsão são: uma produção nacional mais forte e uma demanda mais fraca. Eles avaliam que o crescimento da produção de leite chinesa, prevista em 2% anteriormente, será na verdade, de 3,2%.
E, mesmo que o Reino Unido exporte apenas quantidades comparativamente menores para a China (somente 0,6% em 2023) o impacto será sentido duramente por nós.
O maior fornecedor de produtos lácteos para a China, a Nova Zelândia, ficará com produtos lácteos excedentes e deverá encontrar novos mercados. Isso terá como consequência, a estagnação dos preços mundiais das matérias prima. Mesmo se houver crise da oferta em certas regiões como está sendo esperado, uma persistente queda da demanda em escala mundial poderá manter o equilíbrio do mercado.
Fonte: AHDB – Tradução livre: www.terraviva.com.br

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