Cruz Alta registra
menor taxa de mortalidade infantil da história
Município atingiu 7
mortes para cada mil nascimentos no ano de 2015
Cruz Alta registrou, em 2015, a
menor taxa de mortalidade infantil da história. O coeficiente é medido pelo
número de óbitos de crianças ocorrido antes de um ano de idade. A meta definida
em nível nacional é de 15,7 o que deixa o município a frente de cidades da
região como Ijuí, Santo Ângelo e Panambi.
A taxa de mortalidade em Cruz Alta
que em 2008 era de 18 mortes para cada mil nascimentos teve uma redução
drástica nos últimos anos. Este índice reflete o trabalho desenvolvido com a
rede municipal de saúde através de vários serviços como o Programa Primeira
Infância Melhor, Agentes Comunitários de Saúde, atendimentos nas ESFs e o
acompanhamento no Centro de Saúde da Mulher e da Criança (CSMC). “A redução
deste indicador, para um dígito, é o reconhecimento de um trabalho planejado e
integrado. Trabalhamos para que a população de Cruz Alta tenha sempre melhores
condições de atendimento na rede municipal de saúde” comemorou Juliano da
Silva, Prefeito Municipal de Cruz Alta.
Colocado em prática no ano passado,
no Centro de Saúde da Mulher e da Criança, o programa Alto Risco elaborado pela
enfermeira Lidiane Coradini Carvalho vem trabalhando com crianças identificadas
com fatores de risco, como: prematuros, sindrômicos, crianças com alguma
intolerância alimentar, baixo peso ao nascer e ainda nascidas com HIV ou
sífilis. Uma equipe multidisciplinar atende as crianças e orienta as mães sobre
os cuidados que devem ter no período de mil dias de seus filhos. O trabalho de
nutrição é elaborado pela profissional Isabel Villa Real enquanto a enfermeira
Adriana Poloniatto é coordenadora do CSMC e responsável pela saúde das
gestantes.
De acordo com a Secretária Municipal
de Saúde, Denise da Silva, a meta estipulada pelo Ministério da Saúde em nível
nacional é 15,7 óbitos para cada mil nascimentos. O Estado do Rio Grande do Sul
alcançou a taxa de 10,1 e na região Cruz Alta se destaca com o menor índice.
Panambi e Santo Ângelo com 8 e Ijuí com 11 mortes a cada mil.
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