Ameaçado de expulsão, senador Lasier Martins avisa que votará pelo impeachment

Ameaçado de expulsão, senador Lasier Martins avisa que votará pelo impeachment

Senador afirmou que recebeu carta do presidente do PDT advertindo-o

Ameaçado de expulsão, senador Lasier Martins avisa que votará pelo impeachment Waldemir Barreto / Agência Senado/Agência Senado
Lasier subiu à tribuna do Senado nesta terça-feiraFoto: Waldemir Barreto / Agência Senado / Agência Senado
O senador Lasier Martins usou a tribuna do Senado nesta terça-feira para fazer críticas ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Lasier afirmou que recebeu em seu gabinete carta de Lupi advertindo-o de que será punido se votar a favor da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado.
O senador criticou os rumos do PDT e afirmou que o partido está se apequenando. Lembrou também os três senadores que deixaram a legenda, Cristovam Buarque, Antônio Reguffe e Zezé Perrella, além do governador de Mato Grosso, Pedro Taques.
Em resposta a Lupi, Lasier leu, em plenário, uma cartilha trabalhista de Alberto Pasqualini. O gaúcho afirmou que votará pelo impeachment "por princípios, valores e consciência" e criticou a relação da cúpula do PDT com a presidente:
— Se o Lupi ama a Dilma, que case com ela, mas deixe o PDT em paz.
O senador adiantou que não pretende sair do PDT, mas, se for expulso, ficará um tempo sem partido. Pouco antes de deixar a tribuna, pediu a renúncia de Carlos Lupi. 
A legenda iniciou na segunda-feira o processo de expulsão dos seis deputados federais que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara – contrariando determinação do diretório nacional. 
A decisão do PDT de votar a favor do governo foi tomada em dezembro do ano passado. Em 22 de janeiro, o diretório nacional a referendou por unanimidade. Na última sexta-feira, a orientação foi confirmada em reunião da executiva com integrantes da Comissão Nacional de Ética, presidentes dos movimentos de base partidária e integrantes das bancadas do PDT na Câmara e no Senado.
Fonte;ZH

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