Médico-veterinário da Força Aérea faz demonstração com cão de faro na UPF

Médico-veterinário da Força Aérea faz demonstração com cão de faro na UPF
Na oportunidade, o militar também apresentou informações sobre como os futuros médicos-veterinários podem seguir carreira na Força Aérea Brasileira



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Explosivos, drogas e pessoas desaparecidas podem ser encontrados com o uso de cães treinados para essas missões. Os acadêmicos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF) puderam acompanhar, na tarde de sexta-feira (19/06), uma demonstração com cão de faro coordenada por representantes da Força Aérea Brasileira (FAB). A atividade, realizada dentro da disciplina de Tópicos Especiais em Medicina Veterinária, ministrada pela professora Michelli de Ataide, incluiu ainda uma palestra sobre as possibilidades de carreira na FAB abertas aos médicos veterinários.

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A cadela Vitória, da raça pastor belga malinois, tem quatro anos e foi o animal usado na demonstração. O 2º Tenente veterinário da FAB Glauco Fernandes Gomes de Freitas explica que ela foi doada à Base e passou por um treinamento de aproximadamente um ano e meio até chegar ao ponto de adestramento em que hoje se encontra. Segundo ele, apesar de já ser treinada, Vitória continua em constante aperfeiçoamento.

Um mesmo cão pode ser treinado para buscar diferentes tipos de objetos, como drogas e explosivos. No entanto, Freitas explica que quanto mais específico for o treinamento, mais preciso será o trabalho desempenhado pelo cão. No caso daqueles treinados para buscar armamentos, por exemplo, eles precisam estar aptos a identificar uma variedade de odores que caracterizam esse tipo de artefato. Da mesma forma, os que são treinados para buscar explosivos precisam saber diferenciar os odores de componentes plásticos utilizados em objetos perigosos ou em objetos do dia a dia, por exemplo.

Atuação do médico veterinário na FAB
Freitas explica que na Força Aérea Brasileira os médicos veterinários geralmente atuam dentro da sua área de especialidade. No caso da Base Aérea de Canoas, por exemplo, há um pelotão de polícia montada que utiliza cavalos desde 1962, e também o pelotão de cães de guerra, que são os animais treinados, dentre os quais a cadela Vitória. Os cavalos e os cães são utilizados na segurança das instalações militares.

A professora Michelli explica que durante todo o semestre foram trabalhados diferentes possibilidades de atuação profissional na disciplina. Entre os temas abordados, estiveram as áreas de clínica, cirurgia, nutrição, reprodução e, na última aula, realizada na sexta-feira, o papel do médico veterinário na FAB. “Foi muito interessante essa atividade. O tenente Glauco falou sobre as formas de ingresso na carreira da FAB e apresentou aos alunos um pouco da carreira nessa área”, comentou a professora.

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Foto: Gelsoli Casagrande
Atividade integra disciplina de Tópicos Especiais em Medicina Veterinária

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