A terça-feira (01/10) marcou a entrada em operação da Calculadora do Leite. A ferramenta gratuita está disponível no endereço wwww.conseleite.com.br/
Para o cálculo do valor de referência/mês são equalizados os parâmetros fornecidos pelo produtor àqueles que integram a base de referência padrão do leite. Eles levam em conta o volume (litros por dia), os percentuais de gordura e proteína e índices para contagens de Células Somáticas (CCS) e Bacterianas (CBT). A Calculadora foi elaborada na Câmara Técnica do Conseleite por lideranças dos produtores e indústrias com apoio da Universidade de Passo Fundo (UPF).
As informações são da assessoria de imprensa do SINDILAT/RS
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Global Dairy Trade - GDT
Fonte: GDT adaptado pelo SINDILAT/RS
Dívida bruta do governo sobe pelo 14º mês seguido e é a maior em 3 anos
Indicador chegou a 78,55% do Produto Interno Bruto em agosto, segundo Banco Central
A dívida bruta do governo geral subiu pelo 14º mês seguido e chegou a 78,55% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) ontem. O nível é o mais alto desde outubro de 2021, quando o patamar da dívida chegou a 79,5% do PIB.
A última vez que o indicador recuou foi em junho de 2023. Naquele mês, a dívida passou de 72,2% para 72,14% do PIB. Desde então, a alta foi de 6,41 pontos percentuais (p.p.). Apenas neste ano, a elevação foi de 4,1 p.p, saindo de 74,4% do PIB em dezembro de 2023.
O mercado e o governo projetam que essa elevação continue nos próximos anos. As expectativas de mercado colhidas pelo BC mostram uma mediana de projeções de 78,15% do PIB para 2024 e sucessivas altas até atingir 89,72% em 2032 e cair para 88,65% no ano seguinte.
Jeferson Bittencourt, head de macroeconomia do ASA e ex-secretário do Tesouro Nacional, afirmou que um percentual “mais elevado” de indexação da dívida à Selic “deve potencializar o efeito do ciclo de aperto monetário sobre a dinâmica da dívida”.
Segundo o BC, 54,9% da dívida bruta é indexada à Selic e cada elevação de 1 p.p. na taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) impacta em alta de 0,44 p.p na relação dívida/PIB, ou R$ 50,3 bilhões.
Bittencourt ressalta também que a ausência de recuperação mais rápida do resultado primário nos próximos anos reduz a capacidade do fiscal neutralizar o efeito da alta dos juros. A projeção da ASA é que a dívida chegue em 77,5% do PIB ao fim deste ano.
“Importante destacar que o movimento da Selic é muito condicionado pela própria situação fiscal, de modo que um melhor resultado primário não só teria um efeito direto no cálculo da dinâmica da dívida, mas atuaria sobre as expectativas viabilizando taxas de juros mais baixas, contribuindo também indiretamente para uma trajetória melhor do indicador", disse.
Em nota, o Bradesco informou que espera um ritmo de alta da relação dívida/PIB mais baixo nos próximos meses. “A antecipação de despesas para o primeiro semestre deve gerar resultados primários mensais melhores no restante do ano. Por outro lado, o início do ciclo de alta da Selic ainda manterá o déficit nominal em níveis elevados.” O Bradesco projeta a dívida bruta em 79,5% no PIB no fim de 2024.
Em entrevista ao Valor na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que a estabilização da curva da dívida seria em 2028 e entre 81% e 82% do PIB. Já para este ano, Ceron disse que a equipe técnica estava fechando os detalhes, mas que a dívida bruta deve terminar em cerca de 77,5%, 77,7% ou 77,8% do PIB. Na ocasião, Ceron apontou que alta do PIB ajuda o indicador. No entanto, o novo ciclo de elevação na política monetária pelo BC “tem algum impacto”.
O BC também divulgou que o déficit primário do setor público consolidado acumulado em 12 meses chegou a R$ 256,3 bilhões, vindo de R$ 257,7 bilhões no mês anterior. Renato Baldini, chefe-adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, apontou que o número vem caindo “mês a mês” desde maio, quando estava em R$ 280,2 bilhões (2,52% do PIB). (Valor Econômico)
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